A ArtCult acredita muito nas ações de comunicação que são possíveis por meio das plataformas digitais. Nos engajamos, principalmente, no segmento da arte e do mercado de arte, além de trabalharmos com artistas que se posicionam nas mídias, divulgam e comercializam suas obras, conquistam novos públicos e parcerias, e ampliam sua rede de relacionamento.

Por isso, falaremos hoje de um dos mais importantes pilares da comunicação, o branding.

O que é branding? E como aplicá-lo ao universo da arte?

Branding é uma maneira de gerenciar as estratégias de uma marca, empresa ou produto e pode auxiliar nas definições de posicionamento da mesma.

Trabalhar com branding é compreender a necessidade de criação e planejamento a longo prazo, que colabora com a construção da identidade, facilitando a identificação dos consumidores com o serviço oferecido ou produção cultural e artística.

No caso dos artistas, o público se relaciona com a marca ou com a persona da marca (brand persona), assim a ferramenta do branding é capaz de traçar um caminho de crescimento duradouro e frutífero para a arte no mercado.

Quais são as ferramentas de construção do branding artístico?

Para construir seu branding é essencial que o artista conheça a si próprio, saiba sua identidade, seus valores e seus ideais, pois todas essas informações são parte da imagem e personalidade que chegará para o seu público, pela qual se cria um vínculo de conexão.

É através do conteúdo que o artista produz como resultado da sua mensagem artística e do tom que ele adota para se posicionar, que ele consegue se comunicar e dialogar por meio de imagens e associações que despertam interesse dos seus consumidores.

Avaliar e definir com qual tipo de mensagem você deseja ser associado e a qual lugar (galeria de arte, instituição, museu, espaço cultural), é uma estratégia de comunicação, afinal você consegue delimitar tudo o que não faz parte do seu universo e tudo aquilo que te reflete enquanto profissional, segmentando e especificando seu nicho de atuação e consolidando sua relevância no assunto.

Ao adotar uma proposta alinhada à identidade artística, estabelece-se uma relação de valor genuína entre produtor e consumidor, sendo que tal compromisso influencia na sustentabilidade do artista, já que a frequência de consumo da sua obra, dos seus projetos e da sua produção não será mais ocasional – somente no caso de novos produtos e serviços.

Na realidade, a intensidade da troca entre artista e público será determinada por uma relação de acompanhamento dos processos, da trajetória e, por fim, do reconhecimento que essa parceria pode agregar para o artista, sendo possível adquirir destaque e solidez no meio, justamente, por meio dessa relação de construção entre o próprio artista e sua audiência.

Como pensar o branding? Quais os tópicos que o estruturam?

mulher em escritório trabalhando com notebook e celular nas mãos

O primeiro pilar de um branding bem construído já foi bastante citado neste texto, a mensagem. O que você quer dizer? Qual o discurso, a narrativa que te posiciona no mundo? Dentro disso, podemos refletir também sobre a missão (razão de existir) e a visão (onde quer chegar).

Por exemplo, na ArtCult nossa missão é “fomentar projetos culturais e a comunicação e marketing digital para área cultural e artística”; e a nossa visão é “materializar sonhos e trazer resultados reais para todos os envolvidos na área artística e cultural”.

Essas duas definições mapeiam o fluxo de pessoas que chegam até nós e nos posiciona no mercado a partir de uma voz articulada e muito bem expressa.

O segundo pilar do branding é a autenticidade, ou seja, ser real, passar confiança e ser exemplar, ser a pessoa que você diz ser. Neste aspecto, tecer uma linha de autenticidade no seu trabalho pode ser facilitada ao se referir nos seus conteúdos, a partir da vivência própria, isto pode significar utilizar as ferramentas de storytelling para construir as histórias da sua obra artística e do seu percurso profissional.

Quando pensamos em storytelling, falamos sobre a capacidade de transmitir conteúdos através de uma narrativa reflexiva e emocional que envolve seu ouvinte/leitor. Na arte, podemos usar o storytelling como um convite para o público mergulhar no universo que você criou, na sua proposta e na mensagem artística que você quer transmitir.

Por fim, o terceiro pilar é a originalidade, o qual se conecta diretamente com a criatividade, que nada mais é do que a capacidade de buscar respostas diferentes para problemas conhecidos, investigar novas maneiras de criar, rearranjar materiais existentes e  combinar experimentações.

A criatividade é uma característica muito presente nas redes sociais, por exemplo, não à toa frequentemente surgem novas ferramentas – como o reels no instagram -, filtros e modalidades de interação, pois elas fomentam as trocas e o alto fluxo de informações, agregando sempre curiosidade e despertando novos acessos na publicação, potencializando o alcance de público.

Se você ainda não organizou as informações que compõem o branding no caso do seu produto ou serviço artístico e cultural, te desafio a refletir sobre isso.

Mas, se você já percebeu a significativa diferença que um branding bem elaborado pode trazer para sua atuação artística e quer acessar ainda mais conhecimento, não perca o Curso “Arte&Marketing” da ArtCult que acontecerá entre os dias 16 e 22 de março.

Ademais, nossos próximos textos vão se aprofundar no universo do digital e da arte. Ficou curioso em relação ao storytelling? Não deixe de acessar o blog semana que vem!

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